segunda-feira, 22 de outubro de 2007

1º EBAI

O 1º Encontro Brasileiro de Arquitetura de Informação, realizado nos dias 19 e 20 de outubro, em São Paulo, foi um sucesso. O nível das palestras foi muito bom e a organização do evento foi perfeita.

Para mim, as palestras de destaque foram "Folcsonomia: Vocabulário Descontrolado, Anarquitetura da Informação ou Samba do Crioulo Doido?", de Frederick van Amstel; "Acessibilidade Web: Sete Mitos e Um Equívoco", de Lêda Lucia Spelta; "GloboEsporte.com: Análise de usabilidade de menus de navegação em portal com grande quantidade de informação e vários níveis hierárquicos", de Marcia Maia e "Pequenas cirurgias, resultados surpreendentes – A reformulação do e-commerce de Sky", de Juliana Constantino e Silvia Melo.

Curioso perceber que quase todo mundo que trabalha com arquitetura de informação no Brasil estava lá, ainda somos muito poucos a nos dedicarmos a essa fascinante área do conhecimento.

E falando em "área do conhecimento", mais curioso ainda é ver a dificuldade que temos em definir o que é "arquitetura de informação".

Fica agora a expectativa pelo próximo, tomara que no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Mapa da web

Gostei muito da inciativa da organização Information
Architects Japan de mapear os 200 sites de maior sucesso da
internet nos moldes do mapa do metrô de Londres. Acho
sempre muito eficaz a apropriação de metáforas consagradas
do "mundo real" para a comunicação on-line.



O mapa do metrô de Londres é um clássico do design, criado por Harry Beck nos anos 30, muito antes dos computadores, que você encontra aqui:
http://www.tfl.gov.uk/gettingaround/1106.aspx


Confira o trabalho da Information Architects Japan aqui:
http://www.informationarchitects.jp/ia-trendmap-2007v2#more-403

domingo, 22 de julho de 2007

Cadê a geladeira?

Sei bem que a participação do arquiteto nessa história pode ter sido mínima, que provavelmente ele teve de atender a determinações do cliente. Mas a história é a seguinte, estava pesquisando modelos de geladeira e entrei no site da GE para ver o que eles oferecem. Mas onde encontrar um refrigerador por aqui?

Não seria mais fácil colocar um item "produtos" no menu principal? Ainda que a empresa atue em várias áreas, ou vários negócios, esse item poderia se subdividir por essas áreas, para direcionar o usuário. Porque mesmo selecionando o item "GE Industrial" - que eu deduzi que seria o que produz eletrodomésticos - dentro do combo "Nossos negócios" não cheguei numa apresentação de produtos. Mais um clique e... pumba! caí na área de "Consumer & Industrial" do site americano. Depois disso obviamente desisti de procurar a tal geladeira e achei mais negócio vir postar esta mensagem aqui.

Será que o relacionamento do consumidor com a marca não se dá exatamente por meio de seus produtos? Eis um exemplo de site auto-centrado ao invés de centrado no usuário.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Abas e conteúdo colaborativo

O portal do Estadão estreou novo layout esta semana e é mais um site que se rende à navegação por abas, que a Amazon popularizou tanto tempo atrás.
Em AI soluções simples costumam ser as melhores. E a navegação por abas é muito simples. E muito eficiente.
Outra aposta do Estadão é nos formatos típicos do conteúdo colaborativo. São blogs, podcasts, navegação por tags. Gosto dos formatos, são bastante agéis.
O que eu questiono muito é a validade do conteúdo colaborativo. Quem garante a qualidade e a veracidade do que está sendo postado? Eu sei que a discussão é longa, passa pela Wikipedia e pelos "o repórter é você", em todas as versões que os portais estão adotando e eu voltar a ela várias vezes, pode ter certeza.
Só que corre-se o risco de acontecer o que aconteceu com o UOL ontem, que publicou uma foto enviada por um leitor do galpão da TAM em chamas com um corpo caindo e depois teve que despublicá-la e se explicar, pois a foto era uma montagem e o corpo não estava lá.


Para quem quiser ver o texto da correção: http://noticias.uol.com.br/erros/2007/07/18/ult4317u71.jhtm